Pobre do artista que vive a imitar a vida
Entre surtos e psicoses, olhares e vozes
Caçando beleza onde não se vê mais
Buscando aquarela nas pálidas páginas dos jornais
Dali pra cá, ele acha um tanto de arte
Daqui pra lá, no inverso, ninguém enxerga nada por toda parte
Pobre do artista que canta o cotidiano
Busca essência onde só há humano
Faz trovas de um mundo vazio,
poesias de rua, ao meio fio
Pobre do artista que aposta nas cores
Que insiste em rimar e cantarolar os amores
Que consegue expressar e poetizar as dores
Que suga beleza do que é só horrores
Da vida que imita a arte, pouca coisa restou
Pobre do artista que por essa poesia se apaixonou
Mas os devaneios desses versos ele já sabe de cor
E dentre todos esses devaneios a vida é o maior
2 comentários:
Controlar Amores...
Será q passei os ultimos anos tentando ser artista?!
hahahahahaha
Ah, parceira...
Lindo Lindo
Demorou, mas voltou em grande estilo!
Viva ao Jornalismo Literário
Amo*
Pobre de nós...
Postar um comentário