quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Um texto sobre desamor.

Fulano apagou a luz de forma inconsciente.
Beltrano, por sua vez, tateou o escuro a procura de segurança.
Fulano ria, divertia-se.
Beltrano tremia, sofria.
Nervoso, soltou um leve gemido, indicando que para ele, a diversão havia acabado.
Fulano esbaforiu-se numa risada sarcástica, quase maldita.
Virou-se.
Saiu.
Sumiu.
Beltrano continuou a tatear. Nada achou.
Desistiu.

6 comentários:

Unknown disse...

Fulana onde está você?!

Sinto saudades...


AMO já!

Paulinha Barboni disse...

Ah...a "fulanidade do Gozo"...

amo!

A'ZaF disse...

achei legal...complexo, mas legal

abraços

http://paranoiaelucidez.blogspot.com/

Marcelle Lins disse...

Oii Flor,

Muito obrigadaa pelo coments..
rsss.

Um escritor nunca deve revelar a essencia de seus textos, mas abrirei uma exceção para ti..
Você conseguiu chegar no ponto exato; no clímax! O texto é em primeira pessoa justamente para que cada um aplique as suas experiencias no enredo. E, até eu conseguir dar esse formato personificado ao coração, nuss...
Não queria que fosse tão intimo, tão pessoal.. então deixei apenas fluir esse meu momento de "Quase desistência" ...

Não existem palavras que possam equivaler ao que sentimos quando amamos; mas, tentei passar da forma mais realista e impessoal..
rssss

Agora, sobre sua postagem:
Fulano e Beltrano estavam presos um ao outro, e ainda sim não conseguiam conviver !
Talvez por medo; ou por raivaa mesmo !!
Eu fiqueii confusa.. tss !
Acho q eles são as duas faces de uma mesma pessoa..

Adoreii teu blog.
Voltareii akii !

Volte no meu mais vezes. Vc será mto bem vindaa!!

Beijoss

'Sucesso.

Marcelle Lins disse...

Oi Cintia,

Passando aki pra dizer que tem selinhoo esperandoo por ti no meu blog !!

Beijoss

Unknown disse...

Excêntrico e direto, como deve ser.
Como tudo. Como o Fulano, Beltrano ou qualquer ser inanimado ou não que busca em sua fuga, apenas, afugentar um amor que já não era pra ser. 'Instigantemente' sombrio o profuso como as calábrias.

Em suma... Amei. C'est la vie!